Levo minha vida desde que nasci em Mittalmar de uma forma rotineira, até que mesmo sendo uma rotina desgastante sinto-me satisfeito em viver assim pois trabalho nas planícies de Mittalmar como guarda das grandes plantações de ervas variadas ou como transportador de cargas, desde pequeno seguir os passos de meu pai que também trabalhava como guarda e transportador, sendo que meu pai já foi um nobre cavalheiro que renunciou a riquesa para viver humildimente junto a maioria, pois nesse meio tempo que eu trabalhava com meu pai aprendi a manejar a arte de combate com multiplas armas, mais em especial a espada, e também a ser uma pessoa humilde como ele, sempre preservando meus princípios, trabalhando de forma digna.
Moravamos em uma velha casa de madeira e viviamos felizes eu, meu pai e minha mãe até que um dia por volta do cair da noite, a lua deslumbrava seu brilho sobre as planícies, era uma noite serena e tranquila, as casa vizinhas eram iguais a minha e todas elas iluminadas com tochas na entrada das casas, meu pai nesse dia saiu com seu roupão de trabalho em direção a uma fazenda de grande plantação de ervas para executar seu trabalho que era tomar conta da fazenda.
Nesta noite minha mãe estava muito doente, chegamos a suspeitar que tivesse sido contaminada pela (a peste negra) eu já estava apreensivo por ver o estado em que minha mãe se encontrava, mais o certo era como todas as noites eu acompanhar meu pai no trabalho, mais nesta noite fiquei para cuidar da minha pobre mãe, enquanto meu pai já havia partido ao trabalho.
A noite vai se passando, o sol volta a brilhar no céu, já era dia como de costume já era para meu pai está em casa, mais ele ainda não tinha chegado, caminho rapidamente até o quarto da minha mãe para saber como a mesma passou a noite, e sempre sorridente e gentil para com meus pais eu corria para abraçar minha mãe que estava na cama de olhos fechados.
Abraço minha mãe, dou vários beijos na face dela, e acarício o rosto dela mais a mesma não reaje aos meus toques, sinto um aperto em meu peito começo a falar com minha querida mãe e ela como sempre de olhos fechados sem fazer um mínimo movimento, toco no pescoço dela para verificar a temperatura, mais seu corpo já estava frio, descobria para verificar sua respiração, mais ela não respirava, já tinha partido deste mundo.
Eu entrava em desespero, fechava os olhos e socava a cama enfurecido, e justo nessa hora ouço batidas na porta da minha casa, corro como um desesperado para abrir a porta afim que fosse meu velho pai, mais logo tenho uma surpresa ao abrir a porta.
(meu deus)
Ao abrir a porta vejo dois companheiros de trabalho do meu pai, noto suas faces tristes e desanimada, na mesma hora sem hesitar eu pergunto com ar de choro: ONDE ESTÁ MEU PAI ?? -
Hum dos companheiros que estava ao lado direito da porta eleva as mãos a cabeça e diz : Akrius seu pai morreu, não sabemos como, mais ele morreu, ele estava de guarda até que quando fomos até a área de vigilia do seu pai achamos seu corpo no chão, mais eu garanto não tinha nenhum ferimento, o corpo de seu pai já foi enterrado -
Naquele estante via minha vida mudar, meu coração junto com minha alma era obscurecida, me entregava aos prantos do sofrimento que me abraçava com seu véu de loucura, me afogava em profundo desespero pois eu com apenas 16 anos de idade perdi meu pai e minha mãe de uma forma tão rápida.
Com o passar do tempo vivo ainda pelas planícies de Mittalmar, mais eu já tinha abandonado a casa e só levei comigo minha espada e a espada de meu pai, ainda trabalho seguindo os passos de meu pai, o sofrimento e a dor de perda já não era mais problema, pois eu já havia me acostumado.
Vivo de forma digna alimentando-me do meu trabalho, já não tenho mais minha casa, passo a noite na fazenda onde trabalho e assim vou levando minha vida.
Tenho um sonho, que é se tornar um nobre cavalheiro a se sustentar pela arte da espada e da luta. (Defender minha região a todo custo, servindo fielmente as forças militares)