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Última edição por Barraquiel em Qui 12 Mar 2009, 20:47, editado 5 vez(es)

Mapa de Gandatrin

.•Oldalorn•. Gandat10

Imagem de Gandatrin

.•Oldalorn•. Cografi1

Mapa de Oldalorn

.•Oldalorn•. Cidade11

Governo
Dominador: Senhor de Gandatrin - Alcaron

Regente: Senhor de Gandatrin - Alcaron

População: Humana

Referencias
Terras Ferteis

Mensagens : 26 Data de inscrição : 28/02/2009 Idade : 44

O dia amanheceu suave e agradável. O sol subiu alto e refrescante, para aqueles que estavam perto das margens do rio, pois este corria rápido e os raios solares refletiam na água, e com a ajuda da relva, ficava uma paisagem muito bonita. Os habitantes acordavam e dormiam sempre alegres, embora ainda fosse um pequeno vilarejo, o local demonstrava que tinha tudo para crescer. Pastagens, o rio, o clima, as árvores e ainda a boa organização de todos...

O rei se levantou cedo, pois estava um pouco inquieto e ansioso, o motivo não sabia dizer. Mas sabia que até o fim do dia, algo iria acontecer. Não algo como uma invasão de seres maléficos ou uma escuridão crescente, mas algo que traria esperança e crescimento à região. Tomou seu café da manhã, comeu algumas frutas e se reuniu com seus secretários. Discutiam planos para crescimento de Gandatrim, entre eles o plantio de várias coisas, procura por madeira, minérios e se possível, novas amizades além de algumas milhas.

Após uma longa conversa e planos, chamou alguns jovens garotos, que pretendiam ser espadachins e guerreiros futuros um dia. Era por isso que Alcaron era amado, pois tratava a todos iguais, sempre com simpatia e quando podia, ajudava algum camponês necessitado ou encorajava com planos e metas a todo o povo. Em sua juventude e ainda na sua idade, era bem rápido com a espada e com adagas, seu pai sempre o treinou bem e o ensinava a batalhar principalmente com o um inimigo invisível e também, a si mesmo...

"Gandatrins nunca se rendem, sempre lutam, nunca perdem a honra!!"

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Alcaron

Assunto: Re: .•Oldalorn•. Ter 03 Mar 2009, 18:36

Post do Mestre

Repentinamente, em plena clara e forte luz do dia uma forte ventania começou a soprar. Era tão forte quanto que algumas carroças viraram enquanto cestos e vestimentas eram lançadas longe. As nuvens que eram brancas como aneve foram tomadas por um tom acinzentado lentamente ate que uma forte chiva de pedras de pequenas pedras de gelo começou a cair.

Mas tudo isso se foi como um pensamento, pois em menos de um minuto a chuva parou e os ventos cessaram. Alcaron não entendeu o que se passava, aquilo era algo que nunca havia contecido, nem mesmo no continente, mas ele sabia que aquele era um pressagio de uma serie de acontecimentos estranhos.

Assunto: Chegada de Olórin Qui 05 Mar 2009, 21:33

Na pacividade de Oldalorn e das belezas de Gandatrim, se ouviu o som de cascos em meio à lua pálida e as poucas nuvens que davam um brilho especial ao Céu daquele lugar tão cheio de pessoas simples e com sede de crescimento. Mas a paz foi pertubada, quando um cavaleiro cinzento apareceu nas sombras das árvores, fazendo o farfalhar aumentar e deixar os guardas apreensivos. Estes se juntaram e foram até a entrada do vilarejo, sacaram algumas armas que tinham e disseram com uma voz alta e corajosa, embora não totalmente confiante, pois aquilo era surpresa para eles:

- Quem vem ai?? apresente-se rapidamente, pois não entras numa campo de camponeses desprotegidos!! *Disse o maior deles, que tinha cabelos mais escuros, mais altivez e era mais imponente que todos os outros. Parecia algum parente do senhor daquelas terras*

Pra surpresa de todos, o cavaleiro parou, desceu, e chegou até eles. Era um velho com chapéu pontudo, longo e um olhar escuro, mas amigável, que logo lhes disse:-
Olá, meus caríssimos homens. Perdoe-me minha falta de atenção em lhes avisar antes, mas vim de terras distantes e fui chamado para fazer missões que estão além da habilidade suas e minhas, de conhecerem. Sou Olórin, mago cinzento que chego a fim de lhes ajudar com conselhos, missões e trabalho!! *Falou, sorrindo e fazendo uma longa reverência*

O capitão da guarda, pediu que todos abaixassem as armas e se chegou ao mago. Quando se aproximara, parecia que o velho surrado era apenas uma pequena árvore, na frente do alto homem, mas aos pocos, tiveram a impressão que os dois eram muito altos, e no final, Olórin ainda mais. Celohir era o nome do homem. Fez uma leve reverência e disse:

- Saudações, mestre de terras distantes. Não nos é comum ver figuras como vós por aqui, pois somos poucos grupos de pessoas e nosso senhor ainda está colocando a região em crescimento, mas algo me diz que você era esperado, ou pelo menos espero. Tomara que não seja nenhum maluco de um mundo distante, que queira nos enfeitiçar. Mas não se preocupe, somos amigáveis e sinceros, e sempre recebemos bem novas pessoas, se estas contribuirem e nos fizerem melhores. Irei lhe levar ao Rei...homens, leve o cavalo dele pra junto dos outros!!

Os homens fizeram um sinal com a cabeça, e assim prosseguiram. Olórin e Celohir foram andando devagar em meio ao brilho luar e o vento frio da noite, para o salão, onde o senhor e outros, os esperavam ansiosos, e muitas pessoas saíram a ver tal cena...

Mensagens : 26 Data de inscrição : 28/02/2009 Idade : 44

Alcaron ficou mais satisfeito ao saber que um novo peregrino tinha chegado a sua terra. Seu coração estava inquieto, mas sabia que algo lhe aguardava. Estava com um ar de esperança. Pediu que Celohir fizesse o mago adentrar em seu salão, e agradeceu. Logo, viu e sorriu ao ver a figura, embora curvada, mas com um ar de sabedoria, de conselhos, de novos meios. O rei e senhor, era de cabelos lisos, que esvoaçavam ao vento da madrugada. Seu olhar era nobre, mas simples. Sua postura, de um grande guerreiro, mas humilde como um camponês. Em seguida, falou com o velho:

- Olá, grande sábio, ou pelo menos exteriormente já parece. O que trazes ao meu reino, um senhor tão ilustre e tão raro? gostaria de conhece-lo melhor...

Alcaron falava sempre assim, de modo cortês e indiretamente. Queria sempre conhecer melhor, antes de fazer algum julgamento. Pediu que trouxessem comida e bebida para o viajante, uma cadeira e logo tratou de observar o seu modo de ser, e via que o mago era um bom velho, pois sempre sorria, as vezes olhava ao redor, ou fixava em focar o senhor. Sua barba longa, balançava e ele tinha grandes sombrancelhas, que faziam com que todos esperassem algo novo, surgir dakeles velhos mantos.

A noite ia passando, e Alcaron coçava o queixo, aguardava ansiosamente Olórin se manifestar e algo lhe dizia, que seu reino iria ter mudanças...

"Gandatrins nunca se rendem, sempre lutam, nunca perdem a honra"

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Alcaron

Assunto: Re: .•Oldalorn•. Sex 06 Mar 2009, 22:06

Olórin adentrou naquele grande salão, embora não muito nobre e cheio de coisas finas, mas bem belas e finas para aquelas bandas. Os detalhes nas paredes, desenhos, estrutura, deixavam o lugar muito bom de se admirar, ainda que não tão altivo. O mago andava devagar e sem pressa, muito satisfeito ao ser recebido pelos homens, pois imaginara ser surpreendidos com 10 espadas à sua garganta e muita falta de cordialidade. Mas os homens de Oldalorn, principalmente o imponente Celohir, foram muitos gentis aos olhos do velho, o que fizera retribuir-lhes com um sorriso com o seguinte pensamento: "serei mais seu amigo, e quero aprender e ensinar vocês...".

Alcaron também se mostrara um bom anfitrião e muito inteligente, fazendo perguntas indiretas, mas muito sábio em seu próprio território. O velho notou isso de começo, sentou-se, comeu e bebeu, ficou pensando. Seus cabelos grisalhos e seu rosto de aparência remota, faziam-no parecer um mestre de eras atrás, o que deixava moradores e empregados fascinados e curiosos em ver essa figura falando. Logo, Olórin olhou para o Rei e disse:

- Sou muito grato a vocês e a todos os homens deste maravilhoso povoado. Me receberam bem e traterei de lhe oferecer o máximo que eu puder, com ajuda, conselhos. Mas a pergunta é, em quê precisariam de mim? pois tenho muitas ferramentas de trabalhar, e algumas só serão descobertas ao longo do tempo. E lhe garanto que se surpreenderá em muitas, e achará em mim valores que nunca antes foram vistas, mas não sou único...*Concluiu com um sorriso leve e até um pouco maldoso, fazendo parecer que aquele simples velho surrado e curvado, fosse um feiticeiro ameaçador e capaz de controlar todo vilarejo, o que fez o Rei coçar a cabeça por alguns minutos.*

Mensagens : 26 Data de inscrição : 28/02/2009 Idade : 44

A manhã chegou bela e suave. Havia algo naquele dia que era incomum. O sol estava mais brilhoso, a relva mais alta e verde, as florestas mais limpas, os rios mais rápidos e radiantes. Os pássaros cantavam alegremente nos bosques do povoado. Em meio a variedade de árvores, saim esquilos, raposas, borboletas que dançavam e andavam contagiantes por onde passavam. Na cidade, o assunto no dia seguinte era o mesmo, o convidado inesperado: um feiticeiro que tinha por nome Olórin...

Alcaron sorriu ao fim da pequena fala do velho, olhou para ele satisfeito e lhe disse andando em meio ao salão:

- Fico feliz em saber que esteja disposto a nos ajudar. Realmente eu estou precisando de alguém como você, que me dê conselhos, sabedoria, pois desejo muito ampliar Oldalorn e Gandatrim. Quero que ajude também meus jovens espadachins com algumas habilidades e os camponeses com brincadeiras...estou errado no que pode fazer?

Os cabelos longos do Rei e sua grande armadura, herança de seus pais, deixava-o nobre e altivo. Seu andar rápido e seus olhos penetrantes, deixavam os que menos o conheciam, até temerosos. Mas o senhor Alcaron era bondoso e simples, buscando mais ajudar do que ser ajudado, mais querendo aprender do que a ensinar. No entanto só precisava de mais tempo governando o vilarejo, para mostrar seu verdadeiro valor e força.

O mago aproximou-se do Rei, após esse se sentar novamente, e discutiram durante um bom tempo sobre novas possibilidades do crescimento da sua região. Também testou a fidelidade e cordialidade de Olórin, que se saiu muito bem, e achou graças aos olhos do senhor de Gandatrim. Decidiram então, ampliar a cidade e o reino aos poucos, começando com construção de poço, mercado, escoamento de água, portão melhor para a cidade. Depois pensaria melhor em outros planos, mas por enquanto desejava mais o básico. Em seguida, pretenderia treinar mais e mais civis para um futuro exército bem forte. No entanto, estava focado mais nos camponeses e suas necessidades primordiais.

Chamou um dos seus comandantes e disse, olhando também para o velho:

- Que fique declarado, que o mago Olórin, que agora o chamarei de Gandalf, será meu primeiro conselheiro. E dependendo da sua competência e lealdade a Gandatrim, ficarei ainda mais orgulhoso em dar-lhes novs oportunidades!! podes ir descansar agora e nos falaremos melhor, outro dia...

O andarilho, agora tinha um novo nome para o Rei, que após se despedir deste, foi para seus aposentos. E foram tocadas algumas cornetas, avisando todo povo da nova decisão e também de alguns planos para a região. Muitos ficaram satisfeitos e voltaram para seus trabalhos, mais maravilhados e otimistas...

"Gandatrins nunca se rendem, sempre lutam, nunca perdem a honra"

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Alcaron

Assunto: Conhecendo lugares e pessoas... Seg 09 Mar 2009, 19:46

Gandalf ficou muito satisfeito com tamanha honra. Agora fora declarado como um grande conselheiro do Rei e a notícia da sua forma e de onde viera, alimentava a imaginação de todos os moradores da cidade, que ficaram curiosos por conhecer algumas proezas do mago, agora chamado Gandalf. Alguns diziam que ele veio pertubar a paz e era um espião. Outros diziam que foi um golpe de esperança e crescimento para Gandatrim.

O mago ficou quase dois dias em seu aposento. Pensando, meditando e comia pouco. Então, no segundo dia após a declaração de Alcaron, saiu para falar com alguns camponeses-chefes e também uns jovens espadachins...

Não, não irei trazer um cometa para destrui-los e muito menos farei uma mágica para transformar seu belo país num império!!*Respondeu após dezenas de perguntas ao mesmo tempo. O velho, tentava ser educado e gentil com todos, sua longa barba e seu jeito sábio e alegre, deixava todos maravilhados, pois era uma surpresa ali*

O dia ia passando e várias e várias pessoas perguntaram e conversaram com o mago, que procurava entender tanta curiosidade. Muitos camponeses tinham rostos vermelhos e alegres, os espadachins tinham cara de medo, mas no fundo um pouco de coragem. Mas Gandalf não entendera, como alguns dentre os da guarda, eram tão altos e imponentes, de cabelos mais escuros e menos ignorantes...

Depois, o velho saiu e foi passear um pouco com algumas crianças que pediam para fazer dragões e encantos nos meios do campo. Mas este, apenas sorriu e chamou algumas pássaros para alegra-las. O crepúsclo ia chegando ao fim e a noite caia, lentamente e fria, com muitas estrelas e a lua em forma de foice. Gandalf esperava quando melhor seria requizitado, até lá, ia conhecendo o lugar e a sua população...

Assunto: Re: .•Oldalorn•. Ter 10 Mar 2009, 19:29

Post do Mestre

A tranquilidade que pairava no ar nao durou muito tempo pois o som da trombeta foi houvido anunciando que alguem se aproximava do Povoado.

Trez calaveiros se aproximavam vindo do Sudoeste. Aproximavam-se em alta velocidade com as tochas nas maos para iluminar o caminho em plena noite. Quando se aproximaram das lamparinas os puderam ver. Homens trajados com roupas sujas e brutas, com rostos barbados e bocas repletas de dentes podres.

Pararam frente aos guardas perto de atropela-los com risos sarcasticos e disseram gritando como se falassem com surdos.

- Vamos! Nao fque parado ai! Leve-nos ate seu senhor antes que sinta voce lamba o chao sem se agaixar.

Mensagens : 26 Data de inscrição : 28/02/2009 Idade : 44

A noite estava tranquila e calma, os cantos dos pássaros estavam baixos, mas ainda sim existiam. As nuvens iam passando lentamente pela madrugada...alguns guardas estavam até cochilando, pois, só no incidente com o mago é que se surpreenderam. Pois além de o povoado ser pequeno, era muito difícil de ser encontrado.

Os guardas pularam dos seus lugares e rapidamente foram até o portão. Esses guardas que cochilavam era os mais baixos, com bastões apenas, um pouco roliços, mas defenderiam com coragem se fosse necessário. Já os maiores, eram mais silenciosos, usavam capas e capuz escuros, tinham olhares sérios e usavam espadas. Alguns até arcos. Estes foram os que chegaram até os viajantes, embora seja uma coisa nova, aqueles guardas destemidos, eram altivos e calmos, diante de uma situação dessas. O povo nunca perguntava muito sobre eles, pois chegaram assim que o vilarejo deu seu início e ofereceram seus serviços, se lhes dessem trabalho e comida. Nunca respondiam nada, mas eram atenciosos e gostavam de todos, embora não demonstrassem diretamente. Já fazia um tempo que estavam lá, então a guarda oficial deixava-os livremente e confiava neles, especialmente o Rei, que parecia vir deles.

Após ouvir os cavaleiros, que tinham olhares sombrios e fala rude, sussuraram uns para outros e sairam dois em direção ao salão Real. O líder, voltou-se para os homens e disse:

- Não se preocupe, o Rei virá até vocês, não porque tememos algum golpe astuto de vocês, mas em incidentes assim somos informados de proceder desta maneira. Ainda sim, estamos em maior grupo. E existe ainda uma figura, que você encolheria aos seus pés...*disse num sorriso maléfico*

Alcaron estava deitado conscientemente, mas inquieto. Ouvia um ruivo de lobos ao longe, e isso nuca era bom aos ouvidos do Rei. Então, sentou-se na cama, bebeu um pouco de água e olhou alguns relatórios seus à luz de velas. O vento frio, batia na janela, quando então, surgiu uma batida na porta, em seguida a figura de um homem, que logo tirou o capuz e fez uma reverência, era o jovem Fern, silencioso e competente em seus trabalhos. Falou com sua voz mais aguda, entretanto, assutada:

- Meu senhor, perdoe-me estar atrapalhando vosso descanso, mas Celohir me mandou que o chamasse, pois três cavaleiros obscuros estão no portão, e ameaçaram invadir se não forem levados ao senhor. Embora estejamos em maior número, eles são aparentemente fortes. Ferd, meu irmão, foi chamar o mago Gandalf!!

O Rei fez um sinal positivo e logo seguiu Fern para o portão. Não levou nada...chegando lá, deparou-se com todos os guardas nervosos, exceto os maiores. Logo, Alcaron disse com sua voz bem forte e imponente:

- O que está acontecendo, em meus domínios?? *Aproximou-se dos cavaleiros, e fitou-os. O fogo permitia ver bem o senhor daquelas terras, que embora, com roupas humildes e olhar generoso, escondia dentro de si um grande guerreiro e estrategista.* O que os trazem aqui??

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Alcaron

Assunto: Re: .•Oldalorn•. Qui 12 Mar 2009, 15:37

Os forasteiros nao se agradaram do que os guardas disseram, e se infureceram, mas nada falaram e controlaram sua furia, pois de alguma forma a duvida tomou conta de suas mentes sobre o ser de quem falavam.

Naqueles tempos existiam muitos seres poderosos que vagavam pelas terras-de-ca e a muito que o seu povo os temia.

Esperou então pela volta dos guardas e viram se aproximar vindo do interior da cidade um homem que parecia se misturar ao povo em vestes, mas ao se aproximar, sua presença lhes intimidava, e a intenção que tinham de serem grossos ate mesmo com o Rei daquelas terras lhes tinha abandonado.

Disse então com uma voz grave e um tom serio o cavaleiro do meio que era o mais alto e forte, sem descer do cavalo:

- Trago mensagem de Ëlorch, Senhor de Lond Angren (Cidade que esta ao sul no mapa de Ganatrin), e ele vos diz para abandonarem estas terras pois todo o territorio de Enedwaith pertence aos Agrein. A seu povo não foi permitido fixar-se neste territorio. 120 Luas (4 meses On e 4 Semanas OFF) se passaram ate minha proxima visita a este lugar e este é o tempo que seu povo tem para encontrar terras fora do dominio de nosso povo. Se vossa raça ainda estiver perambulando por nosso territorio apos este prazo, tuas tendas serao queimadas e teus filhos e mulheres escravizadas.

Assim ele disse e agora esperava a resposta do Rei com olhar fixo e expectativo.

Mensagens : 26 Data de inscrição : 28/02/2009 Idade : 44

Alcaron coçou o queixo. Nunca havia tido uma ameaça dessas assim, mas ficou calmo e pensativo, abaixndo a cabeça. Muitos dos guardas gritaram e levantaram as mãos para atacá-los, mas o Rei levantou a mão, e disse em alto e bom som:

- Silêncio!! * Até então, somente os baixos guardas tinham gritado. Mas os altos homens, mesmo aqueles mais corajosos como Celohir, Fern e seu irmão. Em seus seblantes havia uma mistura de medo, respeito e decepção. Praticamente nenhum sabia lutar, e só restavam no reino, centenas de camponeses e comerciantes, com suas famílias. Poucas dezenas de civis restavam, para entrar para o exército. Ainda sim, eram muitos despreparados...*

- Diga a Ëlroch, Rei de Long Angren, que não decidi se irei sair ou não. Daqui a 4 semanas, poderás ver sua resposta e digo-lhe que se engana quando olhas homens troncudos e cara larga. Desde de que cheguei aqui, não tive nenhuma ameaça, como pois vocês vem a mim após tanto tempo, mandando eu e meu povo sair desta terra?? se é realmente do seu Rei, por que ninguem estava guardando-a?

A aurora já ia aparecendo por sobre os picos das montanhas distantes, um céu nublado e frio anunciava a chegada de novos tempos. O rei sussurou para Celohir alguma coisa, e este partiu...

O rei continuava a encara-los, embora com uma cara mais temerosa e baixa. Todos seus guardas se colocavam ao Rei, dando sua vida se alguem ousasse cruzar o espaço estabelecido...

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Alcaron

Assunto: Re: .•Oldalorn•. Qui 12 Mar 2009, 21:14

Gandalf andava num passo normal, embora soubesse mais ou menos o que o esperava. No caminho, chegou Celohir os avisando, assutado. Era incomum aquilo, pois Celohir era se não, o melhor guerreiro do Vilarejo. Disse:

- Por favor, chegue mais rápido, mestre mago. Pois o Rei chamou-o, e confia muito em sua sabedoria e calma!!

O mago ficou mais impressionado ainda, embora não tanto temeroso. Apressou o passo com Celohir e Ferd...chegando até o local. Todos se impressionaram com a figura do velho em meio aos primeiros raios solares. Sua barba grande, parecia dura e espinhosa. Seu rosto velho, embora não tanto, demonstravam altivez por baixo do longo chapéu pontudo. Seu cajado, mesmo parecendo um tronco de árvore contorcido e acabado, deixava muitos curiosos.

O olhar e visão de todos os presentes, melhorava. Gandalf aproximou-se indagando a todos numa voz calma, porém, limitada:

- O que está acontecendo aqui?? que até os corajosos ficam com medo e os civis, amendontrados? *Chegou ainda mais próximo dos três cavaleiros, que viram sua figura curvada e velha, mas inusitada, o que causou um pouco de espanto.*

Qual o problema, que vocês vem até aqui, com voz rude e ameaçadora, contra o Senhor destas bandas?? *Olhou para o Rei*

Assunto: Re: .•Oldalorn•. Qui 12 Mar 2009, 21:50

Post do Mestre

Os homens se firmaram onde estavam, embora a auto-confiança que tinham antes os tivesse abandonado. Demoraram um pouco em responder as palavras de Alcaron, e quando iam responder foram surpreendidos pela luz doz raios de sol que surgia por sobre as montanhas, e como se estivesse o carregando surgiu uma figura estranha e lenta.

Vendo que muitos dos olhares se dirigiram para ele, os cavaleiros tambem o observaram sem se esquecer de Alcaron. Os cavalos deram um passo para traz a aproximação do Velho. Era estranho para eles mas algo lhes assustava naquela figura, algo que estava em seus olhos, não em sua aparencia.

Por alguns instantes uma sombra pareceu pairar sobre seus olhares, mas logo voltaram a suas poses e disseram em tom de autoridade:

- De Long Angren controlamos todos nossos territorios, mesmo que nosso povo esteja apenas naquele povoado. Nao importa onde seja, todo lugar por onde passamos torna-se nosso territorio. E este é o territorio que escolhemos como nosso e voces terão de sair a não ser que queiram a guerra.

Embora as palavras do homem fossem um tanto rudes, ainda assim seu desejo era deixar aquele lugar.

Assunto: Primeira revelação... Sex 13 Mar 2009, 12:19

Por um instante, o rosto do velho ficou até cadavérico. Pois há poucos dias havia chegado naquela região, e já tinha imprevistos maldosos como esse. Quando olhava para os guardas e para o Rei, ficou com pena deles, pois depositavam sua esperança no mago. O sol já estava aumentando, quando Gandalf se aproximou mais e disse:

- Não tenho tanta autoridade aqui, como Alcaron, o Rei. Mas vocês abusam da paciência e da cordialidade das pessoas aqui presentes. Pouco conheço este povo, mas lhes digo que são um povo amável e muito amistoso. E vocês vêm aqui e pedem para eles se retirarem da sua terra? que grande império é esse que onde passa é seu território?

O andarilho falava com paciência, mas com imponência. Queria muito ajudar aquele povo que tão bem o acolhera. Olhou para todos, especialmente o Rei que confirmou com a cabeça que poderia tomar a posição. Em seguida, levantou seu cajado para cima e logo perceberam que uma nuvem preta e diferente passara por ali. Então, voltaram seus olhares novamente para o peregrino, e perceberam que não era a mesma pessoa curvada e distante de antes, mas um resplendor de um velho rei que aparecera, parecia ter duplicado o seu tamanho e sua aparência estava além dos grandes senhores.

Muitos ficaram atônito. Então, Gandalf falou de uma forma poderosa e que deixou a todos com medo, até mesmo Alcaron...

- Volte para sua terra, se és Guerra que queres, assim terás!! *Então um grande vento logo chegou e todos os guardas, com a exceção de alguns maiores, como Celohir, Ferd e Fern, ficaram, e o Rei. Mas o restante sairam e voltaram para suas casas. O mago continuou encarando os três forasteiros, e em seguida a nuvem saiu. Gandalf teve que segurar no seu cajado, pois teria usado muito da sua energia.Pediu de forma gentil para Celohir o levar de volta para o Salão.Logo ia, não sem antes soltar um longo olhar para eles, especialmente o Líder. Alcaron e os outros dois ainda estavam encarando-os, esperando apanas eles saírem...*

Assunto: Re: .•Oldalorn•. Sáb 14 Mar 2009, 13:16

Post do Mestre

Os guardas nao se sentiam mais a vontade naquele lugar. Algo os incomodava e o sentimento de arrependimento começava a tomar conta de suas mentes. Sentiam como se estivessem em um salao onde as paredes se aproximavam cada vez mais. Se sentiam tao confusos que nao conseguiram encontrar palavras para responder as palavras do Mago.

Ate que viram erguer-se o cajado, a marca de um mago, que chega profetizando a derrota dos inimigos e a vitoria dos seus aliados. Os ventos rugiram como feras selvagens e o ceu escureceu como se o sol tivesse adoecido. A voz do mago pareceu ecoar pelos montes. Os cavalos impinaram e dois dos cavaleiros cairam ao chão mas o principal ainda se firmou e manobrando seu cavalo ele fugiu temerozo pelo que viu enquanto os outros corriam atraz dele em panico.

O Poder os assustava muito. Para os Gandatrins, o motivo para isso ainda era desconhecido e atualmente esta era uma carta que tinham na manga.

Mas agora um clima ruim tomava conta do Vilarejo de Oldalorn. A duvida se apoderava dos coraçoes dos civis e soldados. Não se sabia qual seria a reação de Ëlorch de Long Angren, afinal ele tambem poderia ter seus artificios e ainda era um misterio o tal medo da magia dos Angreins.

Mas uma coisa era certa. Oldalorn precisava se militalizar, pois uma misteriosa ameaça batera a sua porta e estava se aproximando. 120 luas era o tempo que eles tinham para o proximo acontecimento incomum... seja ele o que for.

Mensagens : 36 Data de inscrição : 08/03/2009 Idade : 28

*ao longe, eu me aproximava. Era possível notar a minha presença em direção a cidade, logo os soldados naquela muralha me viram. Contudo, estava com uma bandeira branca levantada para cima e, chego até o portão esperando me receberem*

-vim em missão de paz! - grito, ao monte de soldados. Quase inútil por que quem mandará ali era seu rei, no caso não tinha ouvido.

*esperando meio nervoso pois ainda tinha que voltar ( :/ )*

Mensagens : 26 Data de inscrição : 28/02/2009 Idade : 44

Alcaron ainda estava muito abalado com todo o acontecido. Os cavaleiros se foram e o ar estava muito tenso e melancólico. Pois dentro de 4 semanas, seria decidido muitas coisas, entre elas, o futuro da sua amada região. O dia ia passando e o semblante do Rei estava totalmente abatido. Já ia sando com o restante dos guardas, quando eis que um dos homens falou:

- Meu senhor, que ser é aquele querendo falar com vós?? *Apontou, enquanto o restante dos guardas se aproximava, embora cansados, mas tentando parecer fortes. As nuvens passavam lentamente, enquanto que o ar estava quente e abafado, e o rio ao longe deixava todos com vontade de irem se banhar.*

- O que queres, mensageiro?

O Rei perguntou e forma ainda sim educada, pois embora tivesse sensibilizado com o acontecido, seu humor não mudava, mesmo com fatos extremos. Se aproximou e todos viram que sua altivez estava caída e seus ombros, baixos. Seu olhar estava no chão, e esperava apenas o que aquele novo ser queria.

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Alcaron

Mensagens : 36 Data de inscrição : 08/03/2009 Idade : 28

Glok levanta-se num salto e ouve a voz do rei, caída, mas, resistente, perguntando-o que querias naquelas bandas tão distante de vosso reino
- Sou mensageiro de Morgosch, enviado ao oeste meu senhor. Estou aqui com a missão de entrar em contato e amizade com este povo. Aparentemente amável.- Glok fala ao chegar no "este povo" começa a olhar para as pessoas ali presente.
Nenhum homem ali presente podia indentificar Glok, este estava ancioso por uma resposta. As pessoas (civis) o olhavam atentamente a tudo o que fazia, assustados com sua forma física.

Mensagens : 26 Data de inscrição : 28/02/2009 Idade : 44

O rei, ainda abalado, fez um sinal para que o mensageiro o acompanhasse até o salão. Enquanto isso, o dia ia passando e o tempo estava nublado e o sol escondido atrás das pesadas nuvens. O vento estava gelado e Alcaron pediu que todos voltassem para suas casas, até que o dia melhorasse. Pois, nesse meio tempo, uma chuva bastante forte para os padrões de Gandatrim, começou e prosseguia.

Gandalf teria ido para seu aposento. O rei e o mensageiro chegaram no salão, com os guardas maiores, como Celohir e mais uns 5. O restante, tinha todos ido para suas casas. Apenas uns 3 foram para o quarto do lado do portão, a fim de prevenirem algum imprevisto. Alcaron sentou-se na sua longa cadeira e pediu uma para o forasteiro. Seu olhar continuava triste, pois frequentemente olhava para a janela, como se algum golpe repentino pudesse acontecer.

Virou-se para o mensageiro e disse-lhe, tentando ser cortês e alegre:

- Bem, aqui estamos. Quais as propostas do seu reino?

O salão estava escuro e os empregados trouxeram lamparinas e acenderam tochas para iluminar. Celohir, que era o homem de mais confiança do senhor, não o deixava por nada. Seus cabelos longos e sua aparência altiva, como a do Rei, eram símbolos de uma distante união...

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Alcaron

Mensagens : 36 Data de inscrição : 08/03/2009 Idade : 28

Glok abre um sorrisso em frente ao rei naquele salão sendo observado mas não gostava nem um pouco de que achem ser uma emboscada, possivelmente, só por causa de sua aparência. Glok notou um pingo de tristeza nessas pessoas, mas seu rei estava realmente abalado.
Vim de uma longa distância, não precisam ficar assim. - Glok se referia ao desconfiamento por ele. - Meu reino está em busca de nações amigas com quais possamos fazer aliança. E também, há uma pequena observação, eu sou o soberano de Minas Thulin. Minas Thulin precisa de aliados para nos apoiarmos, não estou muito crente disto mais, se precisar, estaremos dispostos a ajudá-lo em sua próxima batalha. - Glok falava sobre os homens do quais não deixou de ouvir a conversa.

Mensagens : 26 Data de inscrição : 28/02/2009 Idade : 44

O rei coçou o queixo. A noite ia chegando e o crepúsculo ia desaparecendo. Mas o clima estava mais quente e ameno do que antes. Pois chovera forte, mas agora o tempo melhorava aos poucos. As senhoras e camponesas da cidade, ficaram satisfeitas, pois as águas do riacho aumentaram. O orvalho na relva brilhava nos últimos raios de sol antes do anoitecer. A noite chegou pálida, poucas estrelas e muito comum...

No palácio, que estava meio escuro, Alcaron sorriu de leve para o mensageiro. Chamou Celohir e lhe disse sussurando:

- Chame Gandalf, pois ele como meu conselheiro, me ajudaria nisso...

Voltou-se para o forasteiro e disse:

- Espere mais um pouco, pois um amigo virá aqui...

"Gandatrins nunca se rendem, sempre lutam, nunca perdem a honra"

.•Oldalorn•. Novamedievalii01rpg

Alcaron

Assunto: Re: .•Oldalorn•. Sex 20 Mar 2009, 10:30

Gandalf estava em seu aposento. Descansou bastante e pediu várias vezes chá para se acalmar e pensar melhor. Gastara muito da sua energia, e a ordem era usar o mínimo possível e só em casos extremos. Assim ele pensara, no incidente com os três cavaleiros sombrios. Estava observando alguns livros que achou sobre Gandatrim e sobre assuntos que eram omitidos.

Olhava frequentemente para os campos da região, o povo alegre e simples, o rio, os pássaros e o vilarejo com algumas estalagens amigáveis. Então, ouviu um barulho na porta e viu que era Celohir entrando, sorriu levemente e então, o homem falou:

- O Rei solicita sua presença no salão, mestre. Se pudesse ir, ele agradeceria...

Gandalf confirmou com a cabeça, pegou o cajado e saiu. Sua aparência estava melhor do que aquele dia. As pessoas na rua o cumprimentava e se alegrava com sua presença. Não parecia mais aquele senhor alto e bárbaro, que deixara todos atônitos, mas sim o bom velhinho que chegara a pouco tempo e era gentil, mas sábio.

Chegando ao palácio, foi se encontrar com o Rei. Este lhe contou sobre o que acontecera e sobre o mensageiro. Perguntou-lhe se devia aceitar ou recusar, e como faria a negociação. O mago então, pediu autorização e foi falar com o cavaleiro. A princípio, achou sua aparência muito estranha e não muito amistosa, mas sentiu que não era nada de perigoso. Falou-lhe então, com seu olhar profundo e negro:

- Bom, meu senhor diz que queres fazer uma aliança, é isso? então, essa aliança seria política, militar e econômica? e como seria os termos, se pudesse falar algum ou o que lhe agrada.

Mensagens : 36 Data de inscrição : 08/03/2009 Idade : 28

Glok sorriu diante aquele pedido e esperou, a noite se aproximara e poucas estrelas no azul escuro dos céus daquelas bandas. Glok firmava sua visão nas estrelas que brilhavam nos céus quando percebeu um pequeno alvaroço entre o civis não muito distante, percebera um velho de barba longa se aproximando e firmou seu cajado firmamente aquelas palavras, Glok se alegrou pois se sentiu elogiado a ser tratado tão bem. " Não me enganei ao chamá-los de amáveis!" pensou se lembrando da primeira frase que havia falado ao rei.

Meu senhor, esta aliança se trata de uma aliança política, militar e econômica. Os principais fatores dos termos seria a cooperação entre os dois reinos, entendes? Bom, vosso reino pode sofrer uma ameaça certo? Nem que seja militarmente que o outro ajudará mas, em caso de perda, o outro poderá ajudar politicamente ou, como um terceiro exemplo, ajudar dando recursos para restaurar o reino. E então, meu caro senhor vai aceitar?

Assunto: Re: .•Oldalorn•. Sex 20 Mar 2009, 18:47

Gandalf analisou as palavras do emissário, e daquele rosto experiente e amigável, saiu um pequeno grau de satisfação. Voltou-se para o Rei, que estava viajando em pensamentos. Disse, com sua fala leve e simpática:

- Creio que uma aliança agora, seria um dos melhores negócios a se fazer, ainda mais vindo um reino que busca todos os requisitos possívels. Fora, que após aquele episódio, toda aliança agora é lucro...

O mago falava com um desejo de ter essa aliança. Entretanto, ele iria investigar melhor esse reino e de onde vinha o mensageiro. Pois, depois do que houve, todo reino agora era suspeito, mesmo os que pareciam amigáveis. Mas, ele sentira que era uma aliança muito boa e esperava de Alcaron, sua resposta.