.•Oldalorn•.

Mensagens : 26 Data de inscrição : 28/02/2009 Idade : 44

Alcaron estava mergulhado em pensamentos. Quando ouviu os passos quase inaudíveis de Gandalf, olhou para ele e ouviu. Em seguida, sorriu e disse:

- Obrigado por estar sempre me ajudando, meu amigo. Desde de que chegara, me foi muito útil e reconheço agora sua competência e lealdade a Gandatrim...*Fez um sinal de grande satisfação para o mago, e se levantou da sua cadeira.*

Agora que se levantara e os ânimos melhoravam, o Rei parecia bem mais saudável e altivo. Sua postura melhorava e ele andava lentamente até o emissário. A noite ia passando, quando ele tocou no ombro deste e disse:

- Seria um prazer fazer uma grande aliança com vosso reino. Diga a seu senhor, que Alcaron, Rei de Gandatrim, que o cumprimento e lhe enviu minhas saudações e meu reino está livre para onde ele quiser ir e seus criados também. Em breve, lhe enviarei um mensageiro, tratando de todos os negócios políticos. Fique conosco essa noite e amanhã envie esse recado a ele!

O rei sorriu e saiu em seguida, piscou para Gandalf e foi para seu quarto. Lá, ficou olhando o seu reino e pensando em vários planos...

Mensagens : 36 Data de inscrição : 08/03/2009 Idade : 28

Não será necessário, eu sou o rei de Morgosch!

falou ao ouvir o que o líder deste povo falava a ele e soltou um breve sorrisso. A noite estava com algumas estrelas e antes de se retirar glok deitado na grama refletia sobre seus planos misteriosos... (off: meu planos não são destruir ou traí-los, meus planos referem-se a outros reinos) mas depois perguntou a Celohir onde poderia ficar.

Glok - Onde posso ficar esta noite?

Celohir - Nesta estalagem, minha criatura. - Falou irônicamente estendendo seu braço a uma casa no reino.

Glok se recolheu, mas antes, soltou um sorriso maléfico à Celohir.

Mensagens : 36 Data de inscrição : 08/03/2009 Idade : 28

Ah chegada a hora do orc, partir. A manhã se aproxima lentamente, os primeiros raios de sol batem nas janelas de vidro acordando vários civis e iluminando a manhã rapidamente quando glok se levanta e pega sua mochila. O tempo parecia passar devagar quando glok se saiu da edificação até o pátio onde viu Celohir e Ferry com suas armaduras e espadas junto com outros cinco soldados que se posicionaram relaxadamente ao ver o glok vindo em suas direções

Glok - Digam a seu rei que mantenha contato, o reino de Glok fica em Mornan, contorne as motanhas pelo oeste e estará próximo. Esta cidade fica entre dois rios, indentifiquem-se ao se aproximarem.

Glok tinha certeza que iriam mandar contato, pois agora precisavam dele mais do que nunca. Quando mudava de rumo para o portão Celohir soltou um sorriso irônico e falou.

Celohir - Ele será informado, agora vaze daqui, senhor das terras "horrendas"!

Todos os guardas começaram a rir, quando glok virou seu rosto levemente mas de forma que possam ver seus olhos. E seu olho esquerdo passa para vermelho soltando uma luz vermelha tão forte quanto a do sol que amedrontou todos ali que se sentiram inofensivos. Glok passara pelos portões e caminhava confiante de que aquilo seria uma boa opressagem para seu reino.

Mensagens : 69 Data de inscrição : 30/01/2009 Idade : 31

Ocorreu que os Espoliados de Khazad-Dûm, chegaram nas Terras Castanhas de Enedwaith, onde viviam os Barbáros das Colinas, que contam histórias de algumas vilas mais próximas das Montanhas, dos Barbáros das Montanhas que eles haviam sido reunidos por um rei de linhagem dos Edain do Povo de Bëor, e por um dos Maiar, conhecido por ser um Homem Idoso e que trajava sempre roupas cinzentas, Olórin os Eldar o chamavam, no idioma dos Anões ele era Tharkûm, e pelos Barbáros ele era Lóm, mas conhecido no idioma geral por Gandalf O Corvo da Tempestade, alguns diziam que ele era terrível e que havia colocado tanto medo no coração dos Barbáros das Colinas que eles aceitaram Alcaron, seu peão. Como Rei, e que seus poderes e feitiços eram vindos da Escuridão do Mundo antes do Despertar de Durin e os Patriarcas, dos Tempos Negros das quais os Khazad não davam muita importância. Fundando Gandatrin sua cidadela, onde mantinha o controle dos Barbáros das Colinas, e os das Montanhas lhe eram hostis mas não lhe causavam mais problemas, apenas um povo mais ao sul de seu Rei em Enedwaith que em outrora haviam comprado muitos machados e malhas dos Anões.

Os 28 Anões liderados por Lhîm, filho de Ibun, Azardûr e Balur O Carroceiro, chegaram em uma distância de Cinco Quilomêtros da Cidade de Oldalorn, e estavam em território de Gandatrin, e não sabiam disso pois para eles todas as Colinas eram iguais e sem importância, apesar de terem encontrado uma em especial, extremamente grande que lembrará uma pequena Montanha, com uma caverna escavada por seres escuros que fugiram, e lá encontraram uma vila dos Homens das Colinas Abandonadas, e a usaram de abrigo, seu destino era Thingol em Doriath, para lhe prestarem serviço e receberem honrarias. Mas eles também se preocupavam com os Barbáros das Colinas, pois eles iriam lhe fazer Mal se fossem mandados pelo Feiticeiro Cinzento, e os Anões mantiveram vigilância, e Balur deixou os pôneis escondidos mais ao fundo da caverna onde tinha um pequeno riacho e onde eles beberiam um pouco de água e comeriam a grama do local.

Mas os Três membros do Povo de Múar, armados com elmo, malhas, encalços de aço, adagas, e machados poderosos ficaram de vigia na porta da caverna com os olhos sempre abertos e fazendo turnos. E Lhîm filho de Ibun, decidiu-se que seria escolhido um Líder maior para eles, e Lhîm foi escolhido, como seus secundários Azardûr, Balur, Bokur, Brovûr, e Biskatûr filhos de Bofur e Zhîr Primo de Lhîm, filho de Khîm. e o Descendente do Povo Nanico decidiu que eles iriam fazer aquela caverna sua morada, e lá iriam viver até o fim de sua vida, pois ele conhecia Enedwaith e sabia como sobreviveriam por Centenas de Anos, e lá foi dado um nome... Bar-en-Danwedh, A Casa de Salvação, e aquela Colina foi a Primeira morada dos Espoliados depois de Khazad-Dûm, e lá começaram a utilizar as casas e túneis esquecidos pelo povo Barbáro das Colnas.

Mensagens : 69 Data de inscrição : 30/01/2009 Idade : 31

Houve um certo dia que os Espoliados temeram por si mesmos por terem ouvido ao longe cavalos dos Barbáros Colinas, e Lhîm O Senhor dos Túneis de Bar-en-Danwedh, A Casa de Salvação e ele pediu que Balur e dois primos de Lhîm fazerem uma viagem de rotina pela região para observarem como os Barbáros se movimentavam, e como funcionava a vigilância da cidade as redondezas de Enedwaith, e suas vigilâncias.

Nessa ida Balur pegou um poderoso machado de dois gumes e os primos de Lhîm pegaram cada um leve machado de batalha, e os três partiram pela entrada principal da caverna, e Lhîm e os outros Anões voltaram para a Casa de Resgate, e voltaram a explorar aquela enorme colina em busca de seus profundos salões, e túneis. E Lhîm enviou Zhîm e dois primos para os campos das Colinas vizinhas onde eles iriam buscar raízes, e atrás de animais também, como alguns poucos javalis e cervos que existiam pelas Colinas perto das matas, e a existência dos Anões parecia cresçer, e eles iriam se tornar logo um povo maior e um dia, a um sonho de Lhîm e Azardûr O Maneta, e os desejos de ambos em um Futuro, talvez por um sonho louco e confuso seria controlar todas as Colinas das Regiões, assim Lhîm e Zhîm pensavam, já Balur e Azardûr tinham o desejo de voltarem para seus lares de outrora, nas Ered Lindon e Ered Luin, Belegost e Nogrod, já Balur desejava ir para as Montanhas Cinzentas ou para Gundabad à qual ouviu histórias do lar sagrado de Durin e do local do despertar do Povo do Nanico, que era cheio de minérios ricos como Ferro, Aço, Chumbo, Cobre e etc... e rico em muita Prata.

Mas Lhîm antes de partir deixou na mente de seus parentes a dúvida se viver no Império de Durin seria o mesmo que o coração deles iria desejar, e talvez em um futuro fosse ocorrer uma rebelião, ou fossem optar pelo banimento, mas as chances de abandonarem Khazad-Dûm ou renegarem seu Imperador, era menos do que um sonho de loucura.

Mensagens : 26 Data de inscrição : 28/02/2009 Idade : 44

Passararam-se muitos e muitos dias desde de que Alcaron fizera alguma ação. Após a ameaça, ele ficou muito tempo trancado em seu aposento, pensando e refletindo bastante. Depois de muito estar lá, pediu que fizessem uma grande reunião com todos os conselheiros e capitães do Reino, na mesa do Salão. Pediu vinho para todos.

O semblante do Rei estava melhor, mas ainda sim não muito alegre. Seus cabelos estavam mal arrumados e seus olhos mais cansados. Tinham cerca de 5 grandes homens ali, como Celohir, Ferd, Fern e mais dois conselheiros. Gandalf também estava presente, ele teria se ausentado por vários dias reino a fora, e ninguém sabia onde ele teria ido e porquê, já que ele não falara. Então, Alcaron disse:

- Bem, estamos aqui reunidos nesse dia, para discutir sobre mudanças no reino de Gandatrim. Como todos sabem, não temos nenhuma unidade militar e precisamos treinar e transformar os civis em soldados. Nosso número de civis jovens e dispostos a servirem ao exército cresceu muito, e atualmente conseguiriamos algumas centenas se trabalhassemos com determinação e sabedoria. Também precisamos construir armas de cerco e armas de defesa, pois a Guerra será aqui mesmo e não lá. Mas nada nada disso resistirá, nem homens e nem armas, se não tivermos alianças militares, políticas e econômicas. Sugiro enviarmos o mais rápido possível, mensageiros aos Reinos mais próximos, pedindo ajuda e em troca, quando vencermos a Guerra, pudermos oferecer nossas qualidades.

Alcaron falou de modo lento e pensativo. Mas aquilo não foi uma decisão mal pensada, pois ele passara dias no que melhor poderia fazer. Por isso, chegara a essa conclusão. Foi passando o olhar por todos, até chegar em Gandalf, a quem ficou olhando mais. Em seguida, falou novamente:

- O que acham da minha proposta? e o que poderiam me propor?

A tarde já ia passando e o dia lá fora estava movimentado. Os camponeses estavam felizes com a agricultura e com o pastoureiro. Entretanto, mesmo com a fartura da paisagem, seja do rio, dos campos, das pessoas, a população de Gandatrim ainda estava abatida. Pois, em pouco tempo, o destino de suas vidas seria decidido. Mulheres, crianças e famílias ou seriam levadas prisioneiras ou mortas, a menos que o vento desse uma reviravolta.

"Gandatrins nunca se rendem, sempre lutam, nunca perdem a honra"

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Alcaron

Assunto: Re: .•Oldalorn•. Ter 31 Mar 2009, 09:46

Gandalf, após o acerto de aliança feito, foi para seu quarto e de lá, galopou para fora do Reino. Os guardas ficaram atônitos e ele logo sumiu de vista. Ficou fora vários dias e dias, o que ele fez e com qual motivo, ninguém sabia dizer. Depois, retornou com um sorriso melhor no rosto e foi muito gentil com os guardas:

- Olá, meus bons guardas. Não os abandonaria agora, no mesmo que estão precisando, se é o que estão pensando. Fui ver melhor os ventos do mundo e precisava disso para tirar minhas próprias conclusões. Tenho algumas notícias que seriam de razoável importância para o Rei. Até logo!

Celohir, ao longe, sorriu e foi para o Salão. No mesmo dia, o Rei convocou a todos para a reunião. Gandalf teria descansado um pouco e ido. Após as palavras de Alcaron, ele disse por sobre suas grossas sombrancelhas e o grande nariz:

- Como vocês sabem, eu galopei muitos dias a fora e descobri que temos vários reinos que poderíamos fazer aliança. Em Khazad- Dûm, a leste daqui e nas montanhas, vi de longe uma grande população, e não duvido ter mais reinos amistosos ao Norte. Fora o que já fizemos com aquele ser meio estranho, naquele dia. Seria muito bom mandar alguns mensageiros que cavalguem rápido para buscar ajuda e aliança. Eu também estou a disposição.

Bebeu um pouco de vinho, enquanto outras pessoas falavam. Celohir sugeriu, que pouco tempo antes da Guerra, as mulheres, crianças e velhos fossem levados para um local seguro e que deixassem o Reino livre e preparado somente para o Cerco. Alcaron fizera um sinal positivo. Em seguida, o mago falou mais:

- Quanto as unidades militares, acho que temos uma boa vantagem. Vi centenas de jovens preparados e até bons, para atuarem na Guerra. E as armas de cerco, poderiamos construir apenas algumas balistas, catapultas, mas temos que nos fortificar mais ainda na defesa.

Mensagens : 69 Data de inscrição : 30/01/2009 Idade : 31

Haviam vasculhado toda aquela Colina e descobriram túneis que levavam a Colinas vizinhas, e uma Cidade abandonada escondida dentro de uma Colinas maior bem mais ao sul, e lá foi a Casa de Resgate, pois lá havia um rio forte e com muitos peixes que cortava a cidade ao meio, a Colina tinha uma superficie que permitia que entrasse luz pela mesma, e que durante o dia a Luz entrasse na cidade, a Iluminando, encontraram algumas ferramentas abandonas pelos barbáros e um cemitério lacrado em uma caverna, descobrindo também que aquela Colina tinha algusn veios de ferro, Lhîm se nomeou então Rei de Bar-en-Danwedh, A Casa de Salvação. Mas ele não foi considerado Rei de bom grado por Azardûl e Balur, e pelos demais anões apenas Zhîm, e sempre forá chamado Lorde Lhîm, O Lorde de Bar-en-Danwedh, e assim mais tarde forá chamado em Khazad-Dûm, e Balur foi nomeado seu Comandante da Colina Zirak-Zigil (A Colina do Chire de Prata, a Colina dos túneis e onde indícios da Vila dos Homens estava, também... onde era a entrada para ir em direção da Casa de Lhîm.

Azardûr foi nomeado Comandante da General da Cidade, apesar de nem uma cidade ela ser, e Zhîm Comandante da mesma. E Balur em um presente para Lhîm, ele derreteu três taças de ouro vermelho que havia trazido e fez uma coroa rústica vermelha e encrustou nela uma gema vermelha, e deram para Lhîm que ficou conhecido como Lhîm Coroa-Vermelha, ou Lorde da Coroa-Vermelha. E assim para sempre, mas não antes do Fim Lhîm forá conhecido, pois ao Fim os Espoliados iriam se arrepender das escolhas de Lhîm como seu Senhor.

Já Azardûr após perder o braço esquerdo, ele se tornara taciturno e carrancudo, e ele havia se tornado um Anão solitário e em muitas noites saia sozinho pelas Colinas e por Enedwaith apenas com Brovûr, O Filho mais velho de Bofur e o que mais lembraria Múar I, Machado-Vermelho em temperamente, e ambos voltavam poucos antes do sol raiar as vezes com sacos pesados com coisas, outras vezes com as malhas sujas com lama ou sangue.

Mensagens : 26 Data de inscrição : 28/02/2009 Idade : 44

O Rei ficou atento a todas as sugestões, e em especial a de Gandalf e de Celohir. Após muito discutirem, ele levantou a mão e disse:

- Bem, amigos, então decidi que Gandalf, Celohir e mais 2 mensageiros poderão ir a uma grande distância a procura de Reinos aliados, mas contanto que não demorem muitos dias, pois precisaremos muito ainda de vós. Enquanto isso, designarei capitães para treinarem os civis e irem construíndo armas de cerco e balistas. E ainda, enviarei batedores para descobrir um bom lugar para os camponeses refugiados ficarem, durante a Batalha. Então, irmãos meus, vamos a ativa e procurar fazer todas as estratégias aqui discutidas e termos um bom número de aliados, soldados e defesa para aquele grande Dia. Podem sair agora!!

O rei fez um leve sinal com a cabeça e saiu. Então, Gandalf iria para Khazad-Dûm, Celohir iria para o reino já aliado e mais 2 partiriam numa busca para terras longínguas, a procura de aliados. E batedores iriam a busca de um bom refúgio. E até antes do fim do prazo para o começo da Guerra, teriam feitos civis soldados e construídos armas de defesa e ataque.

Assim, o dia ia passando e logo muitos cavaleiros sairam da cidade para cumprir as ordens do Rei. O tempo era curto e bastante contrário, pelo menos até agora. A notícia se espalhou pela cidade e logo as rodas de conversa discutiam sobre o assunto e sobre o final. A noite já ia caindo e as estrelas estavam pálidas, quando todos voltaram para suas casas.

Alcaron foi para seu quarto, mas inquieto, desembanhou sua espada e foi para um campo ao lado do Salão, onde começou a treinar com alguns espadachins bem impolgados e felizes por terem seu Rei, os ensinando e utilizando toda sua habilidade.

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Alcaron

Mensagens : 69 Data de inscrição : 30/01/2009 Idade : 31

Finalmente era de noite quando Winhulf mais 20 Anões com duas carroças cheias de instrumentos e mantimentos chegam no Enedwaith, e Winhulf então divide o grupo em dois, as carroças e 10 anões liderados por seu Irmão mais novo Wiünfrud, e eles partiram a procura dos Espoliados e de alguma antiga Colina alta para fincarem morada, e dali partiram sem medo algum e armados caso os Barbáros ou seres escuros surgissem nas sombras.

E Winhulf se dirigiu para o que ele sabia de informações antigas de Barbáros das Montanhas sobre Oldalorn e sua localização exata, e procuraram por longas horas pela cidade, até que suas tochas refulgindo na noite encontraram a vila dos Barbáros cercada por altas Colinas e os portões feitos de madeira leve e fina, é claro que Winhulf tinha idéia do perigo de se direcionar na toca do Feiticeiro Cinzento, o Mestre da Marionete que era o Rei, assim os Barbáros falaram para os Anões e assim eles pensavam, mas Winhulf era de um povo destemido e não temeria tanto assim, e os 11 Anões surgiram armados da cabeça aos pés, Cotas de Malha de Aço leve do Povo de Azaghâl, feitas por Gamul Gimizkhâzin, O Aprendiz de Gamil Zirak O Velho refulgindo as tochas dos Homens das Colinas de Enedwaith, usavam armaduras do Povo de Ibun, feitas por Ubinûr, do Povo de Ibun. Elmos feitos pelo Povo de Khîm, especialmente por Khizdîrür, de seu Povo, Adagas forjadas pelo Povo de Barin, Amante-das-Águas e pela linhagem de Borvürî, Escudos forjados pelo Povo de Mîm, e por Jhîrk, O Escudo-Dourado, e Machados forjados pelo Povo dos Melhores Artífices que já surgiram O Povo de Múar, e aperfeiçoados para grande resistência por Gamil Zirak do Povo de Bárvor, O Único dos 10 de seu povo resgatados das trevas. E afiados pelo maior artifice do Povo dos Anões e o Maior Artifice do Mundo, Telchar O Magnifico, que veio do Povo de Múar e do Povo de Barin. E chegaram como apenas uma fração do Poderio do Império Sacro-Khazad, e eles magnificos e Winhulf se destacava entre os mesmos por sua longa barba negra, e por estar enfeitado com jóias e pérolas que o Povo de Barin, Os Ourives de jóias resgataram das praias de Belfalas em outrora e em segredo visitavam as mesmas para buscarem mais pérolas, e quando se aproximaram.

Winhulf sacou seu clarin forjado pelo Povo de Barin Amante-das-Águas, O Povo dos Grandes Músicos e Ourives nessas artes e seu clarin era altivo e poderoso aos ouvidos dos Barbáros e os espantou à aquela hora da noite, e ele ergueu uma estandarte de paz e exclamou para os Homens várias vezes em tom alto no Idioma que lembrará dos Homens das Montanhas que era semelhante aos das Colinas :

_ Sou Winhulf, filho de Ymir! Venho em Paz! Venho em Paz! O Povo Anão deseja ver o Feiticeiro Cinzento e o Senhor Alcaron, O Lorde de Oldalorn e dos Homens das Colinas de Enedwaith! Levem-me aos vossos mestres! Venho em Paz!

Mensagens : 26 Data de inscrição : 28/02/2009 Idade : 44

Alcaron estava em seu aposento, quando um dos guardas menores o chamou e disse que havia vários forasteiros bem armados no Portão da cidade e querendo falar com ele e com Gandalf. O rei se espantou e já imaginaria se num era outra ameaça de Guerra, então depois dessa realmente pensaria melhor. Mas então foi e pediu que chamassem o mago também.

O dia ia passando e os movimentos nas ruas de Gandatrim era normal, exceto pelos comentários das novas e sobre em que fim seria o destino do Reino. Os camponeses se perguntavam onde iria se abrigar durante o período da Batalha. Alguns estavam melancólicos e já falavam em morte, enquanto que outros falavam que o Rei iria conseguir vencer a Batalha juntamente com o velho Cinzento, e ainda aumentar mais a região...

Alcaron levou consigo sua espada e seu semblante estava frio e abatido, e ainda sim com uma porção de sangue quente correndo em suas veias. Seus cabelos balançavam no frio rápido da tarde. O sol estava alto e o tempo era quente, mas bem ventilado. O rei se aproximou e com eles os guardas maiores, com quem ele depositava sua força e sabedoria, pois eram homens rápidos e inteligentes, e colocavam mais temores nos inimigos. Disse então, aos forasteiros, surpreso com a sua altivez e pelas suas belas armaduras e armas:

- Aqui está o Rei, e o mago virá daqui a pouco. Mas o que trazem ao meu reino?? espero boas coisas de pessoas tão bem vestidas e com aparência amistosa!

Alcaron sabia controlar seus sentimentos e emoções. Tratou de ser cortez com os anões e aguardava boas novas. Olhou para todos eles e aguardou a resposta. Apenas alguns guardas maiores estava com ele, Celohir e os melhores foram enviados a fazerem aliados antes da Guerra.

"Gandatrins nunca se rendem, sempre lutam, nunca perdem a honra"

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Alcaron

Mensagens : 69 Data de inscrição : 30/01/2009 Idade : 31

Altivos e Poderosos eram aqueles 11 Anões, e Winhulf se mostrou como seu líder, armado com seu poderoso machado trazido de Khazad-Dûm, olhou de forma firme com seus olhos negros como carvão e sua longa barba mais negra que a noite, o dia já havia acabado e a noite surgirá em Arda. E Winhulf conversou em um Khuzdûm rústico entre os Anões que nem mesmo Gandalf saberia decifrar, e após a conversar Winhulf se prostou como Líder do grupo, e então respondeu com seu semblante carrancudo e franzido, de forma fria e seca :

_ Salve Alcaron, Senhor de Oldalorn Cidade dos Homens das Colinas e o Povo parente dos Amigos-dos-Elfos do Povo de Bëor, O Velho. Eu sou Winhulf, filho de Ymir.... Venho do Povo Anão, Ou Khazad... em seu tempo tenho certeza que não nos viu, mas apenas em histórias de seu povo e talvez seu Avô se lembre de nós, e como éramos e reinavamos sobre os Homens.

_ Eu e meus seguidores viemos de Khazad-Dûm ao Leste desta terra, lá vive nosso Re-.... O Imperador... Imperador Durin II Îr-Hrothgar, que denominou nossa Maior Cidadela, A Mansão de Khazad-Dûm em um Império... O Império Sagrado Auf-Dûm de Khazad-Dûm, e de lá nós optamos pelo Exílio e partirmos de nossas cidades para sempre, sou o Senhor de Aglarest, As Cavernas de Cristal ao Norte do Enedwaith, não somos embaixadores de Khazad-Dûm mas refugiados e pedimos permissão para morar nas Colinas ao Norte perto do Desfiladeiro, e serviremos o senhor no que desejar.

Com isso Winhulf se manteve erguido mas olhava de forma mais calma ao Senhor de Oldalorn, temendo de certa forma a chegada do Feiticeiro, O Corvo da Tempestade.

Enquanto o mensageiro terminava de falar, Gandalf se aproximava lentamente. Trazia na mão o cajado. Seu semblante estava sério. Já deveria ter partido para Khazad-Dûm a fim de consiguir a aliança dos anões. E o que lhe aparece? anões bem vestidos e nobres, vindo de uma linhagem mais nobre ainda. O velho chegou em frente a todos, deu uma piscada para Alcaron e se dirigiu aos anões:

- Olá, meus bons anões. Imagino já qual deve ser a sua impressão de mim, de um feiticeiro cruel que dominou a todos e pretende enfeitiçar vocês também. Mas não fui enviado para isso, antes, preciso ajudar todos os povos, em especial aos homens com conselhos e trabalho. Gostaria muito da ajuda de vocês, e como conselheiro do Rei ficaria satisfeito em ter vocês conosco. O que me dizem?

Olhou para o Rei, que sorriu. O tempo ia passando e algumas nuvens se formando, mas o dia estava claro. Gandalf parecia bem gentil e sua barba estava bem aparada, aguardando a resposta.

Mensagens : 69 Data de inscrição : 30/01/2009 Idade : 31

O Porta-Voz do Grupo, Winhulf observou o Feiticeiro, e no momento que fixou os olhos nos dele, seu olhar recuou pois uma Luz estava nas profundezas dos Olhos mais negros que carvão que os de Winhulf, e Winhulf apesar das palavras doçes e melodiosas tanto do Senhor de Oldalorn, Alcaron tanto do Bruxo Corvo da Tempestade, Gandalf. Eles estavam no território dos mesmos, e Anões sempre serão assim, principalmente os Povos de Múar, Mîm, Khîm, Ibun. E Winhulf vinha de uma destas casas que amavam apenas a si mesmos, batalhas, riquezas, seus Reis, seus lares antigos e enquanto os outros Povos dos Anões tinham certa afeição pelos Homens, e pelos Elfos até, já o Povo Nanico os detestava todos e amavam apenas seus Reis e seus desejos. Winhulf Barba-Negra era ocioso e ambicioso, e desejava ser Senhor de uma Grande Casa, ele então voltou com sua voz seca e fria de Anão, em tom grave e pronunciou-se com seu semblante olhando para Alcaron e não para o Feiticeiro :

_ Como eu disse nobre e Poderoso Tharkûm, O Feiticeiro e Ajudante dos Povos. Eu e meus seguidores viemos de Khazad-Dûm ao Leste desta vossa terra, lá vive nosso Imperador... O Grandioso Imperador Durin II Îr-Hrothgar, que denominou nossa Maior Cidadela, A Mansão de Khazad-Dûm em um Império, seu Império e ele sendo O Maior Anão que já existe desde os Tempos de Durin I O Imortal, seu pai... O Império Sagrado Auf-Dûm de Khazad-Dûm, e de lá nós optamos pelo Exílio e partirmos de nossas cidades para sempre, sou o Senhor de Aglarest, As Cavernas de Cristal ao Norte do Enedwaith, não somos embaixadores de Khazad-Dûm mas refugiados e pedimos permissão para morar nas Colinas ao Norte perto do Desfiladeiro, e serviremos o senhor no que desejar. E viremos sempre em auxílio quando desejar e pedir, ensinaremos seus soldados artes de luta, e ensinaremos para seus civis artes que nosso povo pode ensinar e conhece.

_ Mas se enviaram mensageiros para O Império Sacro Khazad, ou O Império Sagrado Auf-Dûm de Khazad-Dûm... não sei qual será a resposta de nosso Imperador, nem posso preve-la. Pois ele tem a mente superior a minha, talvez caso ele negue, o Feiticeiro Cinzento deva ir e conversar com o mesmo, mas leve algum tributo de amizade caso vá.

_ Temos vossa permissão Rei Alcaron de Oldalorn e Tharkûm Feiticeiro Amigo-dos-Povos ?

Mensagens : 26 Data de inscrição : 28/02/2009 Idade : 44

O rei se aproximou mais dos imponentes anões e sorriu para eles. Estendeu a mão em cumprimento e aliança, e falou:

- Se realmente seu povo tem boas intenções com este reino, ficaria muito satisfeito em ter o grande talento e competência dos anões em meu Reino. Estão livres para andarem em meu reino e gostaria muito que treinasse meus civis e nos ajudasse, pois dentro de alguns dias, haverá uma Guerra aqui...

De repete, o rosto de Alcaron ficou muito pesaroso e ele olhava para o tempo. As folhas voavam ao toque rápido do vento e a relva balançava em meio aos bichos que passavam por ela. O espediente acabou e os camponeses e trabalhadores voltaram para suas casas. Apesar da ameaça de Guerra, os corações estavam esperançosos até agora, mas o Rei ainda era prudente e sabia que só com muita ajuda poderia vencer a Guerra.

Voltou-se para eles e seu olhar ficou melhor, suas rugas desapareceram e a sua velha altivez estava mais visível. Aguardou a resposta dos anões e fez um sinal para Gandalf.

"Gandatrins nunca se rendem, sempre lutam, nunca perdem a honra"

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Alcaron

- Bem, seria uma grande honra te-los junto conosco, meus caros anões. Também sei que o Imperador de Khazad-Dûm é muito sábio e prudente, e por isso mesmo irei falar com ele. Tenho que ir agora, antes que o vento mude e minha paciência também, pois o tempo é curto. Até logo!

Gandalf cumprimentou os anões, e em seguida tocou no ombro de Alcaron, disse sussurando:

- Não irei demorar, mas não sei quando volto. Chegarei num bom momento e num momento que não esperam..

Logo foi ao estábulo onde pegou seu velho cavalo élfico. E no começo da noite saiu galopando com muita pressa. Sua capa esvoaçava ao vento e logo ele ia cobrindo grandes distâncias.

Mensagens : 69 Data de inscrição : 30/01/2009 Idade : 31

O Porta-Voz não deu resposta de imediato ao Rei e muito menos a Gandalf, O Bruxo Cinzento. Winhulf apenas murmurou algo em Khuzdûm com os Anões sobre a Guerra, mas Winhulf logo tocou com seu grande punho a mão do Senhor Alcaron a apertando, selaram então um acordo entre os Exilados e o Povo dos Barbáros das Colinas e da Capital de Oldalorn, e os Anões Exilados iriam fazer seu máximo para criar em Aglarond um reino digno de Histórias em Khazad-Dûm, e se esforçariam para ajudarem seus aliados em Oldalorn, e Winhulf Barba-Negra respondeu :

_ Nobre Senhor Alcaron de Oldalorn, no que o Povo Exilado Khazad puder ajudar, seja em Guerra, em desgraça ou bem-aventurança nosso povo irá ajudar, falo pelos Exilados e não pelo Povo que se exilou do Império Sagrado Auf-Dûm de Khazad-Dûm, e de seu Imperador e Chanceler Supremo dos Domínios Khazad, Durin II Îr-Hrothgar.

_ Mas temo pelo Feiticeiro Cinzento, pois o Imperador é Sábio e Majestoso, sua Majestade e Magnitude superam as de Durin I O Imortal seu Pai, O Primeiro e Ultimo Rei de Khazad-Dûm, é Justo mas sua prudência em alguns momentos lhe é cegada por suas ambições, e seu desejo ávido e insacíavel pelo Poder e Riqueza, e torça para o Alto-Rei, Os Chancelers, Os Embaixadores e o Regente não falrem Mal do mago para o Imperador Îr-Hrothgar.

_ Agora... onde deseja que comecemos ou poderemos partir para nossos lares em Aglarond pelo momento ?

~O Encontro dos Expoliados e dos Exilados, e a Busca de Aglarond ~

Longa e Cansativa foi a procura dos Exilados 10 anões liderados por seu Irmão mais novo Wiünfrud, e por fim eles os encontraram por ao longe terem visto três Anões retornando pela caverna, e a entrada não lhes foi permitida, e Winfrüd exigiu falar com seu Senhor por serem da mesma raça e por algum consentimento por terem partido após eles e por culpa dos mesmos e o Senhor Lhîm Coroa-Vermelha veio.

E Lhîm não tratou com carinho nem com qualquer simpatia os Exilados por considerar os mesmos cúmplices e enviados do Cruel Imperador para destrui-los e Azardûr desejava mata-los, mas Lhîm foi contra e exclamou friamente aos mesmos, para que partissem da Casa de Resgate e prosseguiu :

_ Aqui não poderão se deter, pois se o que falam é verdade. Seu Irmão Winhulf desejará ser Líder, e o Senhor aqui sou Eu, Lhîm Coroa-Vermelha do Povo Nanico, e seu povo poder ir para o Desfiladeiro da Terra-Selvagem dos Homens das Florestas, pois lá na ponta do desfiladeiro em uma colina ao fim das Montanha, fica um antigo abrigo anão não frequentado mais, e lá fica uma pequena cidade anã, lá possui mantimentos e água potável do Rio Irkîr (Isen no futuro), agora partam.

E dali Winfrüd partiu com seus companheiros Exilados, para o Desfiladeiro e lá encontrarem, o Antigo Abrigo anão, chamado de Aglarond, A Vila de Cristal, e lá chegaram e entraram em Aglarond.

Mensagens : 26 Data de inscrição : 28/02/2009 Idade : 44

- Não se preocupe, se Gandalf não consiguir a boa vontade de Khazad-Dûm, pelo menos terá feito algo ou dado início. Creio que o mago é muito mais do que eu ou você pensamos, e ele pode ainda nos ajudar muito e desejo que ele esteja sempre por perto. Bom, mas quanto a vocês, podem jantar comigo esta noite e me contem o que pretendem fazer e onde exatamente, para eu ter uma melhor idéia. E agradeço desde de já a cordialidade anã, e realmente precisarei de vocês. Vamos?

O rei estava mais sorridente e todos os seus homens também. É verdade que ali estavam poucos anões, mas a suas armas e armaduras deixava todos impressionados e melhorava bastante suas auto-estima, pois o período estava se aproximando da Guerra, e pouco tempo restava para os planos de Alcaron. A noite começava e as corujas piavam no encanto de uma brisa leve vindo do rio.

OFF: AMIGO, SE PUDER UTILIZAR UMA COR MELHOR, POIS ESSA COR ESTÁ DOENDO NA MINHA VISTA, OBRIGADO...

"Gandatrins nunca se rendem, sempre lutam, nunca perdem a honra"

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Alcaron

Mensagens : 69 Data de inscrição : 30/01/2009 Idade : 31

Os Exilados então se dirigiram mesmo armados para o jantar com o Senhor Alcaron, e enquanto caminhavam conversavam baixo em Khuzdûm totalmente impossível para os Barbáros sequer entenderem palavra por palavra, e quando chegaram ao salão o rei já havia terminado de falar, e Winhulf prosseguiu em sua fala no idioma do Westrom :

_ Eu o Ouço, e pelo que vi pela luz de seus olhos e pelos contos de meu povo, vindos de Durin e Mîm, ele deve ter vindo junto com os Elfos Altivos além do Mar, na terra onde Mahal vive, o que pretendemos ? Iremos viver longe do Império, até que a ambição do Imperador tenha devorado tudo e apenas nós sobremos, aí sim tramaremos com os Espoliados que vivem em sua terra mais ao Norte, a Queda de Durin. Até lá viveremos em Aglarond, As Cavernas de Cristal onde fica um de nossos mais antigos abrigos, bem ao desfiladeiro na terra dos Homens dos Machados, e do Povo Pûkel, lá os Povos dos Homens não vão por medo das Montanhas. Apesar de que O Império tem algumas alianças com eles. A Localização exata não posso lhe dizer, mas caso precise de nós, apenas mande um mensageiro soprar isso ou o próprio rei sejá onde for.

Winhulf puxou de sua cintura um chifre de um animal antigo, e o colocou sobre a mesa, possuia rubis e esmeraldas encrustadas no mesmo, com entalhes de ouro e runas no Khuzdûm, era uma obra anã antiga do Povo de Druín, com o símbolo de sua casa, uma Trompa dourado com duas lanças cruzadas em sua frente, e aquilo Winhulf ofereceu ao rei e prosseguiu :

_ Pode soprar este chifre em qualquer momento e os Exilados e Espoliados viram em teu resgate e em nosso Salões em Khazad-Dûm seu eco será ouvido e o Imperador saberá que nós vivemos e para sempre viveremos em sua preocupação.

_ E assim será até o dia em que a barba de Winhulf e seus aliados e do Senhor Lhîm Coroa-Vermelha pararem de cresçer e por fim dormirmos para sempre, até o fim dos tempos. Podemos ensinar seus soldados algumas técnicas de combate, e lhes fornecer machados para que lutem com armas de alto-nível.

Winhulf ofereceu o Chifre ao Rei Alcaron, O Justo e permaneceu observando o mesmo.

Mensagens : 69 Data de inscrição : 30/01/2009 Idade : 31

Naquele dia talvez por Azar uma pequena família de Barbáros das Colinas ao extremo Norte do Enedwaith, encontraram a caverna da Casa de Resgate, e entraram pela mesma, eram quatro homens, dois velhos, duas mulheres e uma criança, os Homens estavam armados com facas mal-amolados e espadas enferrujadas, já o velho armado com um machado de cortar lenha, e não avançaram muito pois Azardûr e Brovûr haviam chegado em um momento perfeito, e os Homens ficaram pasmos achando que eram seres escuros por não conhecerem os Anões, e Azardûr não pensou duas vezes mas avançou para cima dos homens e quando se percebeu ele havia derrubado com seu machado dois dos mesmos, e Brovûr avançou sobe os outros dois homens e o idoso desarmado os derrubando, decepando a cabeça do homem idoso, até que Balur finalmente chegou com mais cinco anões armados e cercaram os outros três membros, e o homem idoso armado foi jogado ao chão e a mulher avançou por sobre Azardûr que a acertou com o machado no pescoço, o cortando, fazendo a mesma cair morta ao chão.

Já o menino conseguiu escapar e Brovûr correu atrás do mesmo pelas colinas e ambos sumiram na noite, Balur arrastou o homem pelos caminhos secretos e colocou os cinco anões de guarda e Azardûr foi com o mesmo, e lá entraram na casa de resgate e lá ele foi levado perante Lhîm que se sentará na cadeira alta de madeira e se julgará majestoso e superior, e Lhîm ordenou que Balur o interrogasse e o prendesse em uma casa sobe vigilância, e assim eles levaram o pobre idoso para seu cativeiro, e Azardûr com medo do que poderia lhe acontecer, abandonou a casa de resgate e viveu em uma pequena caverna dentro do túnel que guiava para seus caminhos secretos. E Lhîm não se preocupou com o mesmo e nem com Brovûr.

Mensagens : 26 Data de inscrição : 28/02/2009 Idade : 44

Alcaron ficou muito satisfeito com os presentes e fez uma boa reverência aos anões, em especial ao seu líder. Se sentaram em uma longa mesa e os empregados serviram vinho, pães e frutas para todos. O rei então falou, depois de um tempo:

- Agradeço, meus amigos. Mas minha alma está pesarosa, pois dentro de poucos tinhas teremos um Cerco aqui. Aguardo a volta de Celohir e de Gandalf para pelo menos alguma ajuda exterior. Terei que transformar muitos civis em soldados, mandar camponeses para cavernas e construir armas e portão para defesa. E sua ajuda nisso tudo seria muito importante, e daria a vocês muitas recompensas políticas e físicas.

Depois disso, parou por um tempo de falar. Em seguida prosseguiu, mais lentamente:

- Posso contar com vocês nessas tarefas? e ainda sim se considerem anões livres, mesmo sem me ajudar. Mas também me diga o que pretendem fazer...

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Alcaron

Mensagens : 69 Data de inscrição : 30/01/2009 Idade : 31

O Barba-Negra Winhulf por mais cordial que pudesse ser, tinha em seu intímo a gânania pelo trono Anão de Khazad-Dûm e ser um Rei honrado e descrito em contos, e sua cobiça pelo trono do Império Sacro Khazad, crescia a cada dia, mas ele apenas lembrou-se das palavras de seu Irmão, e de seu Avô Bernûz, e anunciou ao rei um tanto pesaroso, já que aquela comida não o satisfazia apenas ficaram no vinho um tanto rústico daquele povo :

_ Um Cerco é feito por Centenas de Milhares de inimigos por muitos meses ou até anos, de ajuda exterior creio que não receberá muita vindo dos Altivos, e nem do Rei Não-nascido de Aldûr-zig (Doriath), ou de seus aliados, e parentes, não queremos recompensas políticas meu senhor, mas no que puder nos pagar com tesouros, sejá Ouro, Prata, Cobre, Jóias e Cristais aceitaremos por nossos serviços, por nossa Aliança seja em tempos bons ou ruins, e pelo uso de nosso abrigo nos piores tempos e quando não houver saída cuja localização posso lhe revelar precisamente, aceitaremos comida deixada uma vez ao mês nos pés das Montanhas e no início do desfiladeiro, não somos em todos construtores pois a maior parte de nossos construtores nos aguarda em Aglarond, mas Armas poderemos dar-lhe a vossos soldados, pois trouxemos centenas de nossos Salões e lares, se queres mandar seu povo para cavernas, sugiro que as mande para as cavernas do Sul, pois ao norte ainda vivem Barbáros Hostis, Seres Escuros e os Espoliados não gostam de quem acidentalmente encontra seu refúgio.

_ Considere-se nosso defensor e nosso Abrigo sua terra, pois aqui recebeste Refugiados de seus antigos Lares, Os Expoliados e os Exilados, e o Imperador não saberá de nossa existência aqui, a menos que falem, e sugiro que não o façam, não para ele em pessoa, aqui o meu Povo... O Povo de Bûrl-Fig, meu Tataravô irá crescer, como um separado do Povo de Khazad-Dûm e das Sete Casas, poderemos eu e meu grupo fortalecer seu portão após o construir, com vigas de madeira, troncos e árvores, e também com carroças.

_ Agora mesmo que corte minha barba e me mate, não poderemos lhe contar o que faremos em Aglarond isso eu jurei a meu Avô que não o faria, e juramos por nossos filhos e nossos descendentes que não falaríamos o que exatamente faremos em nosso Abrigo, e como com ele iremos atingir com uma lâmina mais fina que o fio de nossos machados o coração de Hrothgar. E seremos lembrados pelos contos de nossos escrivões. Mas nada irá lhe atingir e lhe fará mal senhor, disso saiba desde já.

Por um momento a Mente de Winhulf vagou para as Palavras de seu Avô e um plano esquematizado por longos Cem anos por ele e os Exilados que o acompanhavam.

Mensagens : 26 Data de inscrição : 28/02/2009 Idade : 44

O rei analisou as palavras de Winhulf e entendeu a sua idéia. Bebeu mais um gole e disse:

- Fico feliz em saber que conto com vocês. Não me vêem como um Rei que autorizou a sua entrada e moradia nas regiões vizinhas, mas um amigo que realmente se agrada da vossa presença. Se quiserem irem para suas casas ou ficarem aqui, fiquem a vontade. Logo mandarei mantimentos e provissões necessárias para o começo de tudo. O resto fica a sua disposição. Dentro de alguns dias os chamarei para me ajudarem na questão civil e militar de Gandatrim. Agora me retiro para descansar e pensar um pouco no que deverei fazer, pois o tempo está curto e muitos foram os imprevistos ultimamente. Até logo!

Fez um sinal com a cabeça em respeito e designou um secretário seu para os ajudarem, no que decidirem melhor. Lá fora a aurora começava e um novo dia também. Os camponeses já pensavam em colher provisões maiores, pois logo teriam que partir para as cavernas, segundo o relato dito. Alcaron foi descansar e ficou meditando no que teria que fazer, e também estava um pouco ansioso pela volta de Gandalf e Celohir, e os demais mensageiros...

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Alcaron

Mensagens : 69 Data de inscrição : 30/01/2009 Idade : 31

Os Anões fizeram uma reverência ao Rei que deixará o comôdo e não se detiveram mais, mas partiram ligeiros de Oldalorn pela entrada e começaram a marcha para o Desfiladeiro.

Em algumas horas chegaram ao mesmo, e por caminhos ocultos encontraram um anão que os guiou por uma pedra que era o portão oculto do abrigo, e o Clã de Winhulf entrou pelo mesmo, e ao passarem por um longo corredor escuro ficaram deslubramdos pois brilhando de forma magnifica estavam em Minas de Cristais, e lá estavam os ricos veios de Aglarond e muitas gemas penduras ao teto daquele local vários túneis e pequenos buracos onde muitas vezes no passado anões se arrastaram e levavam para as casas, ou minas mais ricas. E lá existia o mais precioso tesouro de Cristais daquelas Montanhas, ele não era superior ao do Imperador, mas era estupendo e um tesouro maior que o de muitos reis, e ali ao centro daquela enorme mina que interligada a minas menores tinha um lago que reluzia aos reflexos dos cristais das paredes e dos tetos, ao seu redor casas erguidas brutamente em Pedra, haviam também veios de ferro, e Winhulf percebeu que um dia Aglarond poderia se tornar tão imponente quanto Khazad-Dûm, mas um sonho louco, pois nunca qualquer reino superou a majestade de Khazad-Dûm e sua beleza.

E lá em Aglarond Winhulf se denominou seu Senhor, O Senhor do Abrigo de Cristal. E não tinha uma coroa ainda, mas ele aprendeu vários dos centenas de caminhos que Aglarond possuia, e várias minas, e por meio de suas artes ele descobriu o antigo Arsenal e Depósito do Abrigo, lá encontraram Cram suficiente para mais de 2 anos, e ferramentas de vários tipos engenhosos ou não, também encontraram O Arsenal do Comandante Bladorthin, O Comanante dos Tempos de Durin que morreu em Aglarond por uma sombra que se abaterá sobre aquele lar, e seu tumulo jazia ao lado do lago Helerûin, e também escritos sobre o que houve com o Povo de Aglarond, e ao ler os mesmos Winhulf lacrou uma fenda do Abrigo com uma enorme rocha, e para garantia ele fincou vigas de ferro na mesma, e não a abriria até que o momento fosse oportuno, ou não.

E parecia aos Anões que o lago era mais profundo do que parecia pois sempre peixes pulavam do mesmo para verem a luz, e sempre aos Anões de olhos mais parecidos com Lince, eles viam nas profundezas vultos sombrios e enormes se movimentando, e ali começou o reinado dos Exilados em Aglarond, e as Minas de Cristal, e eles poderiam imaginar um novo alvorecer para eles mesmos.

Gandalf cavalga as ultimas milhas exausto. Grande e longa foi a viagem desde de Khazad-Dûm até Gandatrim. Mas estava feliz por ter conseguido um ótimo resultado. Chegando até o portão, cumprimentou os baixos guardas e disse a eles, com seu rosto cansado e fadigado:

- Tenho ótimas notícias ao vosso Rei. Me deixem passar, pois meu cavalo precisa descansar e se alimentar...

Deu uma piscada para eles e prosseguiu galopando Oldalorn a dentro. O povo o cumprimentava e o saudava pelo caminho. Ele tirava o chapéu e continuava rumo ao Salão Real. Enquanto isso, as pessoas já juntavam alimentos, roupas e preparavam estratégias, pois talvez seria no outro dia que teriam que abandonar a região. Os civis já estavam sendo preparados pra soldados e o reino estava em alerta total do Cerco.

O sol estava nublado, mas o ar estava quente como no cotidiano. Os pássaros cantavam, embora reduzidamente. O rio estava mais seco, pelo fato dos camponeses já estarem pegando água extra para o refúgio nas cavernas, onde, não sabiam.

Gandalf chegou até o Salão e aguardou Alcaron vir pessoalmente. Os empregados viram que ele trazera uma longa caixa e também viram que ele estava desgastado: suas roupas sujas, cabelos bagunçados, barba enrolada e rosto idoso. Mas seu olhar estava muito alegre, o que contagiava por onde quer que ia, e tinha um longo sorriso...